quinta-feira, 29 de março de 2012

Antes de acordar



Antes de acordar
esfreguei os olhos,
respirei bem fundo,
abri um olho de cada vez...
Teria sido mais um sonho?
Acho que não... Foi tão forte dessa vez...
O cheiro que ficou na pele denuncia
que não houve nada de imaginário naquela sintonia.
Então, quem sou eu pra duvidar de alguma coisa?
Quem sou eu pra cogitar impossibilidades?
Nada poderia provocar um bem estar assim,
se não fosse puro e verdadeiro,
se não dominasse o meu verbo e me fizesse relembrar
a importância e simplicidade do afeto.
Não necessito mais de palavras,
eu posso apenas sentir.
Sem rodeios nem falsos discursos
consigo enxergar sem mentir.
E como que por encanto (aquele encanto que só os sonhos têm)
eu volto a sorrir por inteiro
durmo de novo, da felicidade refém...

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