Com olhos de águia
a me vigiar...
Pesadelos antigos
a me perturbar.
As luzes estranhas
evocam a morte,
procuro ser forte!
Os pulsos resgatam
a insanidade refeita,
e as marcas me mostram
a saída perfeita.
Em insignificância tamanha
esta eu não pude alcançar
nem mesmo os cortes profundos
fiz de modo a expirar.
O sangue vertendo impuro,
e as asas fazendo-me flutuar,
deixando-me livre enfim
no universo a voar.
Alma leve
vai solta no espaço...
distante da águia
e suas garras de aço.
Não mais pulsa...
Verte...
Já não faz mais diferença:
Esquece!

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