segunda-feira, 14 de maio de 2012

FEBRE


Lembranças de um dia de sol
sozinha em um quarto sombrio
amargando as paredes frígidas
refletindo meu corpo febril.
Febre seca,
desalenta...
Alma dócil estirpada.
Da doce mente inocente
sobra o resto de nada
Febre,
dor contínua,
repulsiva...
Das lembranças:
Inativa
Insensata mente inútil
crê vencer a escuridão,
não percebe que a doença
tem uma nova dimensão.
O sol não mais me aquece
nem percebe que meu corpo perece
A repulsa, o remorso:
Não fogem...
Só crescem.


 

Um comentário:

  1. Daniela,
    Nossa, achei tua poesia bem intensa... fiquei feliz em saber desse teu lado, a poesia enche a alma. Usar as palavras para fazer coisas no mundo nao é fácil.felicidades com o blog e a tua escrita.bj

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