Lembranças de um dia de sol
sozinha em um quarto sombrio
amargando as paredes frígidas
refletindo meu corpo febril.
Febre seca,
desalenta...
Alma dócil estirpada.
Da doce mente inocente
sobra o resto de nada
Febre,
dor contínua,
repulsiva...
Das lembranças:
Inativa
Insensata mente inútil
crê vencer a escuridão,
não percebe que a doença
tem uma nova dimensão.
O sol não mais me aquece
nem percebe que meu corpo perece
A repulsa, o remorso:
Não fogem...
Só crescem.

Daniela,
ResponderExcluirNossa, achei tua poesia bem intensa... fiquei feliz em saber desse teu lado, a poesia enche a alma. Usar as palavras para fazer coisas no mundo nao é fácil.felicidades com o blog e a tua escrita.bj