sexta-feira, 26 de abril de 2013

TREJEITOS



O espelho de minha alma
percorre o impuro e o hostil
com o enegrecer dos teus delitos
refletindo teu corpo febril.
Os quereres mais volúveis
das sagas de puro anseio
rutilam novos viveres
massificam, apenas desdenham.
Meus quereres são escombros
que restaram em meu peito
que buscam um trejeito
de usurpar nova cadência
de abdicar de seu passado
de reacender-se em pura essência.
Reflete as mesmas trilhas
as mesmas nuances de outrora
tropica nos mesmos artífices
revive as mesmas memórias.

“Desencarcera os temores
ó astro rei e redentor!
Apascenta meus brados de angústia
retém meus anseios de amor...”

Daniela Reis

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