segunda-feira, 9 de abril de 2012

PUPILAS


Azul de mar
límpido
dos olhos teus,
com resquícios de Helena de Tróia
e dos deuses dos Filisteus...
Nuance pálida de enlace tímido
da vanguarda do esquecimento,
dos rumores da dor contínua
do fulgor de cada lamento.
De tuas lágrimas vindouras de além mar,
desses olhos de mar tão puro
singelas águas pacificam
um semblante já mais maduro.
Dos céus trouxeste a glória
das pupilas de um Deus plebeu
e diante dos impasses vindouros
entrega-te ao que é teu...
Quão suaves serão meus beijos
quão afã o regalo meu
de amor sublime e puro
no acalento dos braços teus...

Daniela Reis

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